segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

China é um lugar no qual nomes portam significado profundo

A Coca-Cola escolheu Kekoukele, que soa parecido com o original e cujos ideogramas significam Saborosa Diversão
MICHAEL WINES 
DO “NEW YORK TIMES”, EM PEQUIM

Depois de um dia de trabalho, o morador sofisticado de Pequim gosta de trocar os sapatos sociais por um par de Resistir e Perseverar, acelerar sua Cavalo Precioso e sair para o bar, onde se refrescará com um copo de Poder da Felicidade bem gelada. Se for abstêmio, talvez peça uma Saborosa Diversão.


Para um ocidental, essas marcas são conhecidas como Nike, BMW, Heinekene Coca-Cola, respectivamente.


E quem está achando graça pode se divertir à vontade: as empresas que criam esses nomes também estão rindo -na fila do banco onde depositam seus ganhos. Mais que muitos outros países, a China é um lugar no qual nomes portam significado profundo.


Já que o mercado chinês de bens de consumo está crescendo em mais de 13% ao ano -e as vendas de bens de luxo atingem os 25% de avanço-, um nome desafinado pode ter sérias consequências financeiras. E, assim, a arte de selecionar um nome que funcione bem junto aos consumidores chineses deixou de ser arte.


Transformou-se em uma espécie de ciência, com consultores, softwares e análise linguística para garantir que um nome que soa melodioso aos ouvidos de um chinês que fale mandarim não seja irritante para um compatriota que fale cantonês.


O paradigma talvez seja a Coca-Cola, cujo nome chinês, Kekoukele, não só soa parecido com o original em inglês, mas transmite uma ideia de sabor e diversão de uma maneira que o original não é capaz de acompanhar. Há também a Reebok, ou Rui bu, cujo nome chinês significa "passos rápidos". E a Colgate -Gao lu jie, "revelar uma limpeza superior".


Encontrar um bom nome exige mais que identificar formas homófonas espertas para os originais em inglês. "Você deseja traduzir seu nome ou criar uma marca para a China?", diz Monica Lee, diretora-executiva da Brand Union, uma consultoria de Pequim. "Se a opção são sons fonéticos, todos sabem de onde você veio -sua marca será identificada imediatamente como estrangeira."


PRESTÍGIO


Para alguns produtos, ter um nome que soe estrangeiro oferece prestígio. Muitas marcas de ponta como Cadillac (Ka di la ke 凯迪拉克) ou Hilton (Xi er dun 希尔顿) empregam traduções fonéticas que não têm significado em chinês. Por outro lado, um nome genuinamente chinês pode dizer coisas sobre um produto que uma coleção de homófonos jamais poderia.


No caso do Citiybank, Hua qi yinhang quer dizer literalmente "o banco da bandeira de listras e estrelas". Ou, para a cadeia de hotéis Marriott, Wan hao significa "10 mil elites prósperas". Pentium, Ben teng, quer dizer "galopando".


É difícil determinar por que certas palavras chinesas têm tamanha carga emocional. Mas Denise Sabet, vice-diretora geral da Labbrand Consulting Company, de Xangai -cujo negócio é criar nomes para empresas ocidentais-, sugere que as razões incluem diferenças culturais e a dependência chinesa do uso de ideogramas, em lugar de um alfabeto fonético.


Cada ideograma é uma combinação de desenhos que podem portar significados próprios. E há alguns nomes que é preciso evitar. A Microsoft teve de reconsiderar antes de lançar o serviço de buscas Bing porque em chinês as definições mais comuns para o ideograma com esse som são "doença", "defeito" e "vírus".


O nome reformulado, Bi ying, significa algo como "responde sem falhas".


Tradução de PAULO MIGLIACCI


Após ler o artigo, vamos aprender como se fala em chinês as sucedidas marcas citadas acima:


Nike - 耐克 - nài kè - resistir e perservar
BMW - 宝马 - bǎo mǎ -  Cavalo Precioso 
Heinekene - 喜力 - xǐ lì - Poder da Felicidade
Coca-Cola - 可口可乐 - kě kǒu kě lè - Saborosa diversão
Pentium - 奔腾 - bēn téng - Galopando
Bing - 必应 - bì yìng - Responde sem falhas
Citiybank 花旗银行 - huā qí yín háng - Banco da bandeira de listras e estrelas
Reebok - 锐步 - ruì bù - Passos rápidos
Colgate高露洁 - gāo lù jié - Revelar uma limpeza superior

sábado, 29 de outubro de 2011

China é o terceiro país que mais recebe turistas no mundo

Cidade Proibida de Beijing


A China ultrapassou a Espanha e é o terceiro destino turístico mais visitado do mundo, atrás somente da França e dos Estados Unidos, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (28) em Turim, na apresentação do TurisMonitor 2012.

O levantamento, realizado pelo Centro de Estudos do Touring Club Italiano, com a contribuição da companhia aérea Alitalia, mostra que em 2010 a China registrou 55,7 milhões de desembarques, um aumento de 9,4% em relação ao ano anterior.

A França, por sua vez, manteve a dianteira com 76,8 milhões de visitas, número que se mostra estável desde 2009. O segundo lugar é ocupado pelos Estados Unidos, que teve, por sua vez, 59,8 milhões, uma quantidade 8,8% maior do que há dois anos.

A Espanha, embora tenha tido crescimento de 1% nos desembarques, foi visitada 52,7 milhões de vezes, número que a coloca à frente da Itália, com 43,6 milhões de chegadas.

O avanço chinês também é percebido na classificação dos países que mais gastam com turismo, que tem a Alemanha como líder, com R$ 135,2 bilhões (78,1 bilhões de dólares) em 2010, seguido por Estados Unidos com R$ 129,8 bilhões (75,5 bilhões de dólares) e da China, que superou o Reino Unido, com R$ 95,2 bilhões (55 bilhões de dólares), um crescimento de 25,6% em relação a 2009.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Depoimento do aluno Luiz Depine

Luiz Depine, presidente da Associação Brasileira de Carbono (ABCarb), iniciou o estudo de mandarim no OiChina em abril de 2010. Um dos motivos era que Luiz ia participar do congresso internacional de carbono em Shanghai.

Com mais de 60 anos, foi um dos alunos mais dedicados da turma. Como tem pouco tempo para estudar, devido ao trabalho, Luiz faz resumos e criou uma lista de vocabulário. Sempre leva a folha onde quer que vá, estudando e praticando o idioma enquanto espera na fila ou em viagens . Com todo esforço e disciplina, durante um ano e meio, Luiz obteve o resultado esperado e até uma surpresa: ser aplaudido pela plateia de centenas chineses.

Nossos parabéns para Luiz!

A seguir o Luiz nos conta a viagem dele na China:

Photobucket

Prezados,


No início do mês de agosto de 2011 retornei de uma viagem à China onde fui a trabalho e aproveitei para fazer algum turismo.

Conheci os principais pontos turísticos de Beijing, Xi’An e Shang Hai.

Em Beijing, embora a “Cidade Proibida” seja muito bonita e interessante, o ponto alto é, sem nenhuma dúvida, a Grande Muralha. Aconselho, também, a visita ao Palácio de Verão e ao Templo do Lama.

Viaja-se, aproximadamente, duas horas de avião para chegar à Xi’An, mas vale a pena para visitar os guerreiros de terracota. São centenas de guerreiros, não existem dois iguais e somente um foi encontrado inteiro porque toda a área foi destruída, pelos mongóis, no passado. Cada guerreiro está sendo restaurado individualmente. É um fantástico trabalho de recuperação arqueológica.

Shang Hai é uma cidade cosmopolita que impressiona pelo tamanho e pela sua arquitetura. A região do Bund não pode deixar de ser visitada. A região mais conhecida para compras é a área de pedestre da Nan Jing Lu (Nan Jing Road).

Apesar de ter caminhado por essas três cidades, pelos locais mais diversos, não fui capaz de encontrar um pedaço de papel ou uma guimba de cigarro no chão, embora não me lembre de ter visto nenhuma lata de lixo. Mesmo nos locais turísticos, onde o volume de pessoas atinge às dezenas de milhares, a limpeza é completa e total.

Eu tinha muito receio da alimentação porque minha esposa é alérgica a vários tipos de condimentos, mas freqüentei somente os restaurantes classificados como A (alto nível) e não tive nenhum problema. Quanto aos preços, não há comparação com o Brasil. Come-se nesses restaurantes classe A por um valor mais baixo que “pé-sujo” no Brasil. Dos hotéis, então, não há termo de comparação. Hotéis cinco estrelas na China tem valor correspondente a hotéis de uma ou duas estrelas no Rio de Janeiro.

O povo chinês tem perfeita consciência da dificuldade e da barreira que sua língua impõe para o relacionamento com o mundo ocidental, sendo assim, qualquer coisa que for (ou puder) dita em mandarim vai triplicar a atenção que lhe será dada na China. Houve situação em que todas as atendentes de uma loja vieram conhecer o estrangeiro que foi capaz de dizer duas ou três palavras em mandarim. É altamente recomendável fazer qualquer tipo de comunicação em Mandarim, mesmo que a pronúncia não seja excelente, porque eles vão reconhecer o esforço.

Falando de pronúncia, os tons, em Mandarim, são fundamentais. Existe uma quase impossibilidade de comunicação se não forem utilizados os tons corretos. Por isso, escrever em Mandarim é muito importante. Se não for possível se fazer entender falando é possível se comunicar através da escrita com bastante facilidade. Todos entendem o Mandarim simplificado que aprendemos. Por exemplo, não é um hábito chinês tomar café após as refeições, e sim o chá. Quando solicitei café, em Mandarim, não consegui me fazer entender por utilizar os tons errados, mas obtive o que queria, juntamente com a atenção dos atendentes do restaurante, por escrever café em Mandarim no guardanapo de papel. Eu diria que sem os tons corretos, a pronúncia de qualquer palavra é quase inútil.

Ao final do congresso do qual eu participei, convidei a audiência a vir ao Brasil em 2013 e utilizei o Mandarim no meu último slide, ao mesmo tempo em que pronunciava algumas poucas palavras em chinês. Esse foi, sem dúvida, o ponto alto da viagem pela calorosa recepção e reconhecimento da platéia chinesa. Eu imaginava que lhes agradaria o uso do Mandarim, da mesma forma que nos agrada quando um estrangeiro tenta se comunicar em português aqui no Brasil, só que a reação da platéia superou em muito minhas expectativas.

Agradeço à Professora Liu e ao OiChina pela confiança que me deram de visitar à China sem medo e, principalmente, de me dirigir a uma platéia de mais de 600 pessoas em um língua que há um ano atrás me era completamente desconhecida.

Luiz Depine de Castro.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Alunos do OiChina no TV Brasil

oichina curso de mandarim


No dia 28 de agosto, um domingo, vai ao ar, no canal TV Brasil, o programa TV Piá sobre o aumento do número de crianças que começaram a estudar o mandarim, o idioma oficial da China.

Em junho, jornalistas do programa TV Piá fizeram gravações e entrevistas com alunos do OiChina, que estudam e gostam da cultura chinesa. A maioria começou o curso estimulados pelos pais a serem futuros poliglotas e buscar diferenciais no mercado de trabalho. Porém, algumas crianças já mostram desde novas interesse na língua.


Crianças como Ana Carolina, de 9 anos, aluna do OiChina. Ela se dizia apaixonada pela cultura chinesa desde 3 anos de idade e sempre quis conhecer a China e o idioma. Brincava que se tivesse um buraco no chão era para chegar até a China. Ana encontrou o curso OiChina nesse ano e decidiu se dedicar ao estudo da cultura chinesa. A mãe da Ana Carolina revelou que a filha fez um caminho inverso, em vez de estudar inglês como outros colegas, a Ana está estudando primeiro o Mandarim, que é o idioma que mais gosta, e depois vai começar os cursos de inglês e espanhol."


oichina curso de mandarim


oichina curso de mandarim


oichina curso de mandarim
oichina curso de mandarim

Olho no futuro: Suécia estuda incluir chinês no currículo escolar

"O chinês será muito mais importante, do ponto de vista econômico, que o francês ou o espanhol", disse ele ao jornal econômico Dagens Industri. Outros países ocidentais também começaram a introduzir o ensino do mandarim nos currículos escolares, em reconhecimento ao crescente papel da China no cenário mundial — mas o plano de Björklung pretende pôr a Suécia na dianteira.

Conforme sua proposta, o inglês continuará obrigatório para as crianças. O chinês, entretanto, será acrescentado ao leque de opções de línguas estrangeiras adicionais disponível em todas as escolas primárias e secundárias, juntamente com o francês, o espanhol e o alemão.

A Suécia é, há muito tempo, conhecida por possuir um dos níveis mais altos de qualificação em língua inglesa fora do universo anglo-saxão. Sua pretendida adoção do chinês no currículo escolar pode ser vista como símbolo de uma mudança do poder em direção à Ásia. "Nem todo mundo no universo empresarial fala inglês", disse Björklund. "Empresas muito capacitadas estão saindo da Europa e se mudando para a China."

Funcionários do Ministério da Educação sueco enfatizaram que Björklund não quer solapar a tradicional proficiência da Suécia na língua inglesa — mas ponderaram que o atual leque de opções de línguas estrangeiras é "eurocêntrico demais". Eles descreveram a sugestão como uma proposta pessoal de Björklund, que é dirigente do Partido Liberal. O ministro disse que buscará o apoio dos demais membros da coalizão de governo para inserir a proposta como política pública de educação.

Os funcionários do ministério disseram que podem ser necessários de dez a 15 anos para formar um número suficiente de professores a ponto de tornar o chinês universalmente disponível nas escolas do país. "Isso depende apenas de as faculdades de formação de professores expandirem os seus programas", afirmou Björklund. "Se decidirmos fazer isso, será possível, com certeza."

A Suécia mantém crescentes laços econômicos com a China por meio de grandes companhias suecas, como a Ericsson e a Hennes & Mauritz (rede varejista), que estão investindo pesado em território chinês. O país escandinavo também tem se mostrado bastante aberto aos investimentos vindos da China, entre os quais a tomada de controle da Volvo Cars, sediada em Gotemburgo, pela montadora chinesa Geely, no ano passado.

As empresas chinesas, além disso, estão no centro dos esforços destinados a salvar do colapso a Saab Automobile, outra montadora sueca. "Se voltarmos os olhos para a próxima geração, é quase inevitável não pensar em outra coisa a não ser em que a China será um ator mundial muito importante", argumenta Björklund.


Da Redação, com informações do Valor Econômico
Fonte

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Primeira turma de mandarim na FGV

No dia 17 de maio de 2011, terça-feira, começou a primeira turma do curso de mandarim na FGV. O curso é realizado através do Projeto de Cursos de Idiomas da Diretoria Internacional, DINT/FGV, e em parceria com OiChina.

As aulas são ministradas pela professora Liou, diretora do OiChina, e Relações Internacionais oficial do Governo da China por mais de dez anos.

A primeira turma de mandarim é composta por alunos de graduação, professores e funcionários da FGV. Segundo o aluno Murillo Dias, que é professor do FGV Management e coordenador do MBA Global Premium e aluno, “o mandarim deve ser realmente considerado como o idioma do futuro”, disse.

O projeto é coordenado por Fabiana Mayrinck, assistente internacional da DINT, e tem como objetivo promover a capacitação dos alunos, professores e funcionários da FGV no aprendizado de um novo idioma. Também existem parcerias para o ensino de espanhol, português para estrangeiros e alemão.

O curso foi aberto por Luiz Estevam Lopes Gonçalves, gerente de Operações Internacionais da DINT. Ronnie Lins de Almeida, coordenador da FGV Projetos e aluno do OiChina, afirma que o idioma nem é tão difícil assim. No entanto, “é necessário ter foco e dedicação”, comenta.
As aulas de mandarim acontecem às terças-feiras, das 13h30min às 15h30min, na sede Botafogo.




Vagas para corretores que falem mandarim

Executivos de multinacionais que se encontram no Brasil a trabalho e investidores estrangeiros estão provocando um verdadeiro boom de compra de imóveis no país, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo.

O mercado está para gringo

Eles não falam português, mas entendem muito bem a linguagem dos cifrões, milhões e polpudos percentuais de retorno. Cada vez mais estrangeiros vêm investindo no setor de imóveis brasileiro, atraídos pela forte expansão da economia. O volume de negociações nas imobiliárias disparou. Especializada em imóveis de alto luxo, a Judice & Araujo (J&A) fechou R$25 milhões em vendas no Estado do Rio para clientes internacionais de janeiro a maio, alta de 150% sobre igual período de 2010.

O perfil é variado, e a moeda é o milhão: executivos que vêm morar no país a trabalho; residentes no exterior que passam poucos meses aqui e alugam os imóveis no resto do ano; e interessados em ganhar com a rentabilidade do aluguel ou revender as propriedades.


Segundo Michael Bamberg, presidente da Bamberg Imóveis, no Brasil a taxa de retorno média é de 12% ao ano, o dobro da Alemanha. Outro fator de atração é o preço ainda relativamente mais baixo, se comparado ao de outros países no mundo.

- Em Londres, um apartamento de classe média custa 15 mil o metro quadrado. Isso é mais que qualquer coisa no Brasil - diz João Crestana, presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).

Vagas para corretores que falem mandarim

Luigi Martins, diretor da Lopes Rio, avalia que o interesse dos estrangeiros pelo mercado imobiliário carioca foi impulsionado por notícias positivas nos últimos dois anos: UPPs, Copa 2014, Jogos 2016, pré-sal e os grandes investimentos governamentais conquistados a reboque.

Diante da procura, imobiliárias criaram setores específicos para atender aos estrangeiros e procuram contratar funcionários que, além do inglês, falem até mandarim. É o caso da Lopes Rio, onde o volume de chineses que batem à sua porta é crescente, reflexo da vinda de empresas como ZTE e Sinopec para terras cariocas. Na empresa, cada vez mais o atendimento on-line dá preferência a corretores que falem ao menos inglês ou espanhol.

Na J&A, ao todo 26 mil estrangeiros acessaram o site da empresa em busca de informações nos cinco primeiros meses do ano, a maioria franceses, americanos e ingleses. Nos últimos oito meses a China entrou no ranking dos cinco países que mais acessam a página. A participação desse púbico dobrou de 15% para 30% nos negócios da J&A, afiliada exclusiva da Christie"s Real State International no mercado fluminense desde 2007.

- Esse movimento já acontecia em 2007 e 2008, mas foi interrompido pela crise mundial. Agora voltou para ficar pelos próximos anos - avalia Frederico Judice Araujo, diretor de projetos da empresa.

Na Itaplan, o volume de vendas para estrangeiros neste ano deve chegar a R$150 milhões, o que representará um crescimento de 32% em relação a 2010. Esse valor sobe para R$300 milhões, se forem levados em conta os investimentos em incorporações e empreendimentos imobiliários, diz Fábio Rossi, diretor da Itaplan Imóveis e representante da Sotheby"s no Brasil.

O presidente do Conselho de Administração da Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil (Adit Brasil), Felipe Cavalcanti, diz que, após a crise, os estrangeiros no país passaram a ser mais direcionados para Rio e São Paulo, nos segmentos comerciais e industriais. Antes, afirma, o Nordeste concentrava a maior parte do capital estrangeiro no setor imobiliário, com a aquisição da segunda residência de europeus.



Fonte: Jornal O Globo dia 25/06/2011

terça-feira, 26 de abril de 2011

FGV e OiChina iniciam parceria

Com o forte crescimento econômico do Brasil e da China no cenário mundial, em 2011, a Fundação Getúlio Vargas e o Centro de Intercâmbio Brasil China (Curso OiChina) empreenderam parceria.

Uma turma nova de mandarim dará inicio na FGV, com previsão para dia 3 de maio.

Mais informação acesse: http://dint.fgv.br/pt-br/node/1251


segunda-feira, 25 de abril de 2011

Só inglês e espanhol não bastam

Jornal: O Globo Data: 10 de abril 2011 Caderno: Boa Chance Autora: Paula Dias

Profissionais aprendem um terceiro idioma
para enfrentar desafios globais do Mercado


Não importa se o motivo é a competitividade no mercado interno ou o processo acelerado de internacionalização das empresas. O fato é que profissionais de áreas que antes dominavam apenas o inglês - e, em alguns casos, o espanhol - agora já estão correndo atrás do aprendizado de uma terceira língua. Não é raro encontrar administradores, engenheiros (de todas as especialidades), advogados e profissionais de comunicação e marketing em cursinhos de francês, alemão e até mandarim. O objetivo é conseguir negociar de igual para igual com parceiros internacionais e se preparar para possíveis desafios fora do país.

O nível de exigência das organizações em relação ao conhecimento de outros idiomas também mudou, afirmam especialistas e professores. Se um dia falar inglês já foi uma vantagem competitiva, hoje é pré-requisito. O espanhol, que já teve seu boom como segunda língua, está indo pelo mesmo caminho. Diante do cenário, dominar um terceiro idioma - de preferência estratégico para a empresa - pode ser o 'algo mais' necessário para conseguir uma vaga ou promoção.

Renato Grinberg, diretor-geral do portal de empregos Trabalhando.com e especialista em desenvolvimento de carreira e mercado de trabalho, conta que executivos que querem atingir posições de liderança já estão se preparando:

- Muitos falam inglês fluentemente, dominam o espanhol e agora sentem a necessidade de ter noções de um terceiro idioma para entrar em contato com parceiros e fornecedores de outros países. A escolha da língua, nesse caso, deve estar relacionada ao objetivo que o profissional tem para a sua carreira ou pelo perfil da empresa em que trabalha.

Mas a necessidade de falar até três idiomas - ou mais - não se restringe apenas a posições de gerência e direção. No caso de setores aquecidos da economia, como infraestrutura, turismo e óleo e gás, por exemplo, funcionários de nível operacional estão sendo desafiados a aprimorar ou adquirir conhecimentos em outras línguas.

É o caso do engenheiro de materiais Anderson Salustiano, de 29 anos. Formado pela UFRJ, com pós em 'Sistemas offshore' pela Coppe, o funcionário da Technip Brasil - empresa de soluções tecnológicas para exploração em águas profundas e instalações marítimas - trabalha na emissão de linhas de tubulação para a construção de navios-plataforma da Petrobras.
Fluente em inglês, o profissional (que também tem noções de alemão, italiano e mandarim) agora pretende retomar o curso de francês.

- Depois que comecei a trabalhar na empresa, que é francesa, e passei a ver outros funcionários falando em francês, não tive dúvidas: devia começar a estudar o idioma - diz Salustiano, que já fez algumas aulas particulares com outros colegas no trabalho. - Tenho certeza que falar várias línguas pode abrir portas. Ano passado, fiz um curso de especialização em Roma e, apesar de as aulas serem em inglês, boa parte dos alunos era da Itália. Acabei sendo apelidado de "dicionário” porque ajudava italianos com o inglês e traduzia algumas palavras em alemão para o francês.


Procura por mandarim cresceu 32% em 2 anos

Apesar de o estudo de francês, alemão ou italiano ainda ser uma estratégia de crescimento valorizada pelo mercado, quem almeja um cargo gerencial - seja dentro ou fora do país - parece já ter entendido que assimilar noções de mandarim pode ser o empurrãozinho que faltava. Principalmente em multinacionais que lidam com empresários e investidores chineses.

A prova de que a corrida pelo aprendizado da língua já começou é o aumento da procura por cursos preparatórios. No Centro de Língua e Cultura Chinesa (Chinbra), tradicional escola de mandarim de São Paulo, a busca por cursos regulares ou intensivos do idioma cresceu 10% no ano passado, em relação a 2009. Este ano, o aumento foi de 20%. Ou seja, 32% em dois anos.

- Recebemos muitos administradores, engenheiros e profissionais de relações internacionais que representam suas multinacionais na China - conta Liang Yan, vice-diretora da Chinbra, que tem parceria com grandes empresas, como Petrobras, Bunge e Gerdau. - Montamos turmas personalizadas para as organizações e também indicamos alunos que falem o mandarim para vagas que exijam esse perfil.

A engenheira de produção Vivian Carvalho, funcionária da sede da L’Oréal, em Paris, ainda não fez um curso de idiomas com foco na sua área, mas sabe que falar vários idiomas é essencial para o seu crescimento. A profissional brasileira trabalha com o desenvolvimento técnico de novos produtos e lida, diariamente, com fornecedores e parceiros estrangeiros. Fluente em inglês, francês e alemão, além de ter noções de espanhol, ela agora pensa em fazer aulas de mandarim.

- Na Europa, a China é vista como o mercado do futuro. Trabalhar lá, bem como em outros países do Bric, se tornou obrigatório para gerentes que querem dar um salto na carreira.

Os chineses chegaram

O aluno Gil (小九) do OiChina nos mostou a revista, apesar de o artigo ser do ano passado, é interessante ler:


Revista Exame / Edições 0970 Abril 2010




Esqueça os americanos, os espanhóis e os alemães. Neste ano, os chineses deverão ser os maiores investidores estrangeiros no Brasil. Como se preparar para a chegada desse dinheiro - e para um novo tipo de capitalismo.

Em sua marcha rumo à vice-liderança da economia global, a máquina chinesa não para de assombrar - e parece ter chegado a vez dos brasileiros de sentir sua força. Nos últimos meses, o Brasil tornou-se destino do capital chinês. Com muito dinheiro e apetite para investir, companhias apoiadas e incentivadas pelo governo de Pequim despejaram mais de 10 bilhões de dólares na aquisição de campos de petróleo, minas de ferro, terras para o plantio de soja e ativos de energia elétrica - e tudo indica que seja apenas o começo.

De janeiro a maio, os chineses anunciaram investimentos no Brasil equivalentes a mais de dez vezes o volume de recursos que trouxeram para o país em toda a sua longa história. Os negócios impressionam. A siderúrgica Wuhan Iron & Steel, uma das maiores do setor na China, comprou 21% da mineradora MMX, do empresário Eike Batista. A mineradora Honbridge investiu 400 milhões de dólares no projeto Salinas de minério de ferro, da Votorantim em Minas Gerais, e se comprometeu a investir 3 bilhões de dólares no projeto até 2013.

A Sany Heavy Industries aplicará 100 milhões de dólares em uma fábrica de guindastes e escavadeiras no interior paulista. Isso sem contar dezenas de investimentos menores que não entram nos radares de consultorias e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e intenções de grandes grupos, como o China Investment Corporation (CIC), poderoso fundo soberano do país que tem 300 bilhões de dólares para investir. O presidente do CIC, Gao Xiqing, anunciou recentemente que o Brasil está entre suas prioridades e receberá mais dinheiro do que a Europa. "Uma frase sobre o momento atual: sai da frente que lá vem chinês", diz Eike.

"Há muitas oportunidades no Brasil, principalmente com as obras que serão feitas para a Copa de 2014 e para a Olimpíada de 2016", diz John Li, diretor- geral da subsidiária brasileira da Sany. Outras indústrias, como Lenovo, de computadores, e ZTE, de equipamentos para telecomunicação, já produzem há alguns anos no Brasil. A Haier também negocia a instalação de uma fábrica aqui. A presença de tantas empresas chinesas abriu espaço no setor de serviços. O Bank of China, maior banco comercial do país, inaugurou uma agência no Brasil no ano passado com o objetivo de atender empresas chinesas que começam a chegar por aqui e para atender brasileiros que querem fazer negócios na China. "A maioria das companhias chinesas que têm interesse no Brasil é cliente do banco na China e isso facilita o relacionamento", afirma Zhang, do Bank of China. A filial brasileira do HSBC, banco que tem sede em Hong Kong, abriu em março um escritório na China para buscar clientes que têm intenção de investir no Brasil. "Tentamos ser uma ponte para que os empresários chineses entendam melhor algumas peculiaridades brasileiras", diz Henrique Vianna, diretor da mesa de operações de América Latina do HSBC em Xangai.

A dificuldade de adaptação dos chineses a um ambiente tão diferente do asiático, por sinal, é um fator que postergou a entrada de investidores no Brasil. Por afinidade cultural, antes de se voltarem para o Ocidente, os chineses invadiram praticamente todo o sudeste da Ásia, onde havia maior identificação. Os maiores problemas no Brasil, dizem os chineses, são a língua, a cultura e os sistemas legal e tributário. "São questões que afetam todo o negócio, desde a definição do design dos produtos para o mercado até a obtenção de licenças para a construção de uma fábrica", diz Zou Zongshen, presidente mundial e fundador do grupo que leva seu nome. Para contornar o problema, Zongshen associou-se ao empresário local Cláudio Rosa, ex-sócio da Sundown. "Isso nos permitiu economizar tempo e nos livrou de muita dor de cabeça."

Há também muita desconfiança por parte dos chineses, que querem rever contratos diversas vezes antes de assiná- los, repetem os mesmos questionamentos e demoram muito tempo para fechar negócios. "São obstáculos que temos de superar. O brasileiro não vai mudar seu jeito de ser nem vai passar a falar mandarim", diz Li, da Sany. A empresa, que fatura cerca de 5 bilhões de dólares anualmente, planeja dobrar de tamanho no Brasil nos próximos anos. Para isso, contratou 30 brasileiros, que estão aprendendo mandarim e inglês e passarão uma temporada na China. E também trará 20 gerentes da matriz para ficar um ano no Brasil conhecendo a cultura local e aprendendo português. O modo de a Sany operar lembra uma característica do avanço chinês - diferentemente de outros impérios no passado, há pouco ou nada de ideologia em sua conquista do mundo. Os chineses estão aqui para fazer negócios, não para impor seu modo de vida. O jeito com que negociam é, sem dúvida, diferente de tudo o que conhecemos. Precisamos aprender - e já - a tirar o melhor de uma invasão que parece irreversível.



terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A Festa Ano Novo Chinês do OiChina 2011

Todo mundo cantando junto a múscia popular chinesa ''Grande China''

Com o objetivo de divulgar a cultura chinesa, promovendo o intercâmbio cultural entre a China e o Brasil e também para todos terem a oportunidade de se conhecer, o OiChina Curso de Mandarim comemorou junto com todos os alunos, no dia 5 de fevereiro, o maior festival da China: o Festival da Primavera – Ano Novo Chinês de Coelho.
Alunas cantando a música clássica chinesa ''A lua representa meu coração'' Professora falando em chinês e aluno Luiz Carlos traduzindo para português.

Com o sucesso da festa OiChina dos últimos anos, a festa 2011 realizou-se na Associação Chinesa do Rio de Janeiro, com a presença do Presidente e Secretário principal da Associação. A festa contou com muitas comidas e bebidas típicas chinesas. Os alunos tomaram o palco e apresentaram números musicais e peças chinesas, divertiram-se com brincadeiras de horóscopo chinês e competiram com a brincadeira de como usar bem os palitos (kuaizi).

Nossa aluna Barbara Hasselmann, que estuda no OiChina há uma ano, afirmou depois da festa: “Eu já tinha tentado estudar chinês em Niterói, onde moro... aulas maçantes e sem o ensino do mais importante, o aprendizado do ideograma. Quando me inscrevi no OiChina para continuar meus estudos, achei que era apenas mais um curso de língua estrangeira.
Nunca imaginei que um dia, ao final do ano letivo, iria estar participando de uma autêntica festa de Ano Novo Chinês com tudo o que temos direito. Tivemos a apresentação do coral formado unicamente por alunos, além de jogos típicos chineses que uma brasileira jamais tinha visto antes. Vimos também uma demonstração da milenar arte da caligrafia chinesa. O melhor da festa, todavia, foi mesmo a comida servida, deliciosa e diferente, que nos ajudou a imergir no clima oriental daquela noite memorável.

Positivamente, o OiChina é um curso diferente, onde não se ensina apenas a língua. Nossa professora não poupa esforços para nos proporcionar o máximo de contato possivel com a cultura chinesa, suas tradições e mesmo sua filosofia.

Um ótimo Ano Novo para todo mundo. Esperamos que cada vez mais que novas pessoas se interessem por essa língua fascinante e a estudem conosco. 祝大家春节快乐!

Para ver mais fotos da festa, acesse ao Web album do OiChina.


Alunos cantando música chinesa Moça Eu te Amo na festa:

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Alunos OiChina na reportagem do site do Governo Chinês

(Consuleza Geral e Vice-Cônsul com alunos do OiChina)

No dia 30 de janeiro, domingo, a Associação Cultural Chinesa do Rio de Janeiro convidou, parte dos alunos do Curso OiChina, a fazer apresentações, comemorando junto a chegada do Ano Novo Chinês, com cerca de 8 mil chineses, inclusive a Consulesa e Vice-cônsul da China.

Antes da apresentação, os apresentadores do evento fizeram entrevistas com alguns alunos, perguntando sobre os motivos de aprender mandarim, o tempo que estudou, etc.

Durante a apresentação de três músicas chinesas populares e de caligrafia chinesa, as palmas foram intermitentes, emocionaram todo o público chinês. Ao término da apresentação, a Consulesa subiu ao palco, dando parabéns para todos os alunos, e prometeu que, se forem a China, daria-lhes vistos o mais rápido possível.

(Consuleza conversando em mandarim com alunos)
No dia seguinte, a reportagem sobre a apresentação saiu no site oficial do governo chinês e no maior site chinês de notícias.

Ficamos orgulhosos por nossos alunos. Vocês merecem a nota 10! Continuem se dedicando, pois aprender chinês no OiChina não só vai trazer um melhor futuro, mas também conhecimento de cultura, novas amizades e muitas alegrias.


(Veja aqui as reportagens no site oficial do governo chinês e no site Hexun)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Bem vindo ao ano do Coelho!

Hoje é o primeiro dia do Ano Novo chinês. O coelho é rei durante 12 meses, signo auspicioso, cheio de felicidade e riqueza

A partir de hoje o Coelho é rei. Na China, bem entendido. Hoje é o primeiro dia do Ano Novo chinês, também conhecido como Festa da Primavera (春节 chūnjié), a mais importante das festas tradicionais chinesas.

Na China, uma onda de paixão pelo animalzinho peludo invadiu o país em forma de capas de telemóveis com desenhos de coelhos, receitas várias de coelho em todos os restaurantes, coelhos de estimação à venda na rua, roupa com coelhos, coelhos de plástico a enfeitar montras de lojas, coelhos dourados (que assim como o vermelho, é a cor da sorte) em cada esquina e orelhas de coelho em bandeletes de menina.

A alegria é compreensível. Depois das catástrofes naturais cuja responsabilidade atribuem ao Tigre (signo que regeu o ano passado), o ano do Coelho, segundo fonte do Museu do Oriente, será auspicioso, próspero, cheio de felicidade e muito amor. É também um ano de competência, actividade e riqueza. Um verdadeiro sonho, portanto.
A festa
Celebra-se no dia da primeira lua nova - é nesse dia que começa o primeiro mês do calendário tradicional chinês. A festa é feita de fogo de artifício (烟火yānhuǒ), alegria nas ruas e muitas actividades tradicionais, como as romarias, recepção aos deuses, jantares em família seguidos de visitas aos amigos para desejar felicidade, feiras e festas de lanternas.

Imagine o Natal e os preparativos e cuidados que todos os anos lhe dedica. É exactamente assim com o Ano Novo chinês/Festa da Primavera.

Vale quase tudo: roupas novas, limpeza a fundo das casas, jantares em família (o pratos mais típicos são o Jiaozi 饺子, uma espécie de rissol cozido e recheado de carne e legumes, e o bolo de ano novo feito de massa de arroz, doces e frutos), danças do dragão, das lanternas e dos tambores, fogo de artifício e bombinhas barulhentas.
O coelho e o horóscopo
Vamos por partes. O Coelho é o quarto signo do horóscopo chinês e o mais sortudo, já que simboliza a longevidade (长寿chāngshòu) e, segundo a crença chinesa, a sua essência deriva da lua (afinal, este é um calendário lunar). Segundo especialistas dos signos chineses, os nativos de coelho são benevolentes, calmos e responsáveis. O animalzinho de orelhas compridas simboliza a graciosidade, boas maneiras, bondade, sensibilidade e beleza. Só coisas boas. Se está a pensar ser mãe/pai este ano, aproveite, já que o rebento nascerá sob a influência deste bicho.

O horóscopo chinês, dos mais antigos do mundo, rege-se da seguinte forma: cada conjunto de 60 anos forma um ciclo e cada ciclo tem cinco dúzias de anos. Cada ano desta série tem um animal associado: Rato, Boi, Tigre, Coelho, Dragão, Serpente, Cavalo, Carneiro, Macaco, Galo, Cão e Porco. Reza a lenda que Buda convocou todos os animais para um banquete mas que apenas estes 12 compareceram. Como forma de mostrar a sua gratidão, atribuiu um ano a cada animal.

Mas não fica por aqui. É que a par dos signos, existem os elementos: Metal (金jīn), Terra (土tǔ), Fogo (火huǒ), Água (水shuǐ) e Madeira (木mù). Cada nativo do signo está também sob a influência deste elemento, consoante a data de nascimento.

Confuso? O melhor é concentrar-se nas coisas boas: este ano promete.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Festa de neve e gelo na China





Começou no dia 5 de janeiro a 27ª festa de gelo e neve de Harbin (哈尔滨 hā ěr bīn), no nordeste da China. Neste ano, o evento comemora, no horóscopo chinês, o Ano do Coelho (兔年 tù nián). A festa apresenta dezenas de esculturas de gelo e neve.

Harbin é a maior cidade no nordeste da China, sendo a capital da província (省会 shěng huì) de Heilongjiang. Para chineses, a cidade tem um outro nome: Cidade de Gelo. (冰城 bīng chéng).

E anualmente, ocorre a Festa de Gelo e Neve, que desde 1963, o ano do primeiro festival, recebe milhares de turistas de todo o mundo.

Tudo construido de gelo
O autor de uma das obras afirmou ter utilizado mais de 2 mil metros cúbicos de neve e que mais de 20 pessoas trabalharam na obra durante cinco ou seis dias.

Você então pensa: como esse gelo é conservado? Fácil é a resposta. A temperatura média no inverno em Harbin é de -18,4 °C, podendo chegar até -38 °C.

"O mais difícil é enfrentar o frio, mas conseguimos superá-lo", disse Weng Donghua.
Mas não são só esculturas. Os visitantes também podem deslizar em escorregas de gelo e praticar esportes de inverno.Para os mais arrojados, existe até a possibilidade de nadar ao ar livre.

Milhões de turistas chineses e de outros países são esperados na cidade neste ano. A festa vai até o início de fevereiro.

中国新年要来了

Na virada do Ano Novo do calendário gregoriano, chineses tocaram os sinos (钟 zhōng) dos templos para comemorar com danças tradicionais do dragão.

Apesar de não ter chegado ainda o Ano Novo Chinês, o Ano do Coelho começará
no dia 3 de fevereiro. O coelho já se tornou muito popular nos lugares públicos comerciais na China, inclusive nos selos (邮票 yóu piào).