segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Alunos do OiChina no TV Brasil

oichina curso de mandarim


No dia 28 de agosto, um domingo, vai ao ar, no canal TV Brasil, o programa TV Piá sobre o aumento do número de crianças que começaram a estudar o mandarim, o idioma oficial da China.

Em junho, jornalistas do programa TV Piá fizeram gravações e entrevistas com alunos do OiChina, que estudam e gostam da cultura chinesa. A maioria começou o curso estimulados pelos pais a serem futuros poliglotas e buscar diferenciais no mercado de trabalho. Porém, algumas crianças já mostram desde novas interesse na língua.


Crianças como Ana Carolina, de 9 anos, aluna do OiChina. Ela se dizia apaixonada pela cultura chinesa desde 3 anos de idade e sempre quis conhecer a China e o idioma. Brincava que se tivesse um buraco no chão era para chegar até a China. Ana encontrou o curso OiChina nesse ano e decidiu se dedicar ao estudo da cultura chinesa. A mãe da Ana Carolina revelou que a filha fez um caminho inverso, em vez de estudar inglês como outros colegas, a Ana está estudando primeiro o Mandarim, que é o idioma que mais gosta, e depois vai começar os cursos de inglês e espanhol."


oichina curso de mandarim


oichina curso de mandarim


oichina curso de mandarim
oichina curso de mandarim

Olho no futuro: Suécia estuda incluir chinês no currículo escolar

"O chinês será muito mais importante, do ponto de vista econômico, que o francês ou o espanhol", disse ele ao jornal econômico Dagens Industri. Outros países ocidentais também começaram a introduzir o ensino do mandarim nos currículos escolares, em reconhecimento ao crescente papel da China no cenário mundial — mas o plano de Björklung pretende pôr a Suécia na dianteira.

Conforme sua proposta, o inglês continuará obrigatório para as crianças. O chinês, entretanto, será acrescentado ao leque de opções de línguas estrangeiras adicionais disponível em todas as escolas primárias e secundárias, juntamente com o francês, o espanhol e o alemão.

A Suécia é, há muito tempo, conhecida por possuir um dos níveis mais altos de qualificação em língua inglesa fora do universo anglo-saxão. Sua pretendida adoção do chinês no currículo escolar pode ser vista como símbolo de uma mudança do poder em direção à Ásia. "Nem todo mundo no universo empresarial fala inglês", disse Björklund. "Empresas muito capacitadas estão saindo da Europa e se mudando para a China."

Funcionários do Ministério da Educação sueco enfatizaram que Björklund não quer solapar a tradicional proficiência da Suécia na língua inglesa — mas ponderaram que o atual leque de opções de línguas estrangeiras é "eurocêntrico demais". Eles descreveram a sugestão como uma proposta pessoal de Björklund, que é dirigente do Partido Liberal. O ministro disse que buscará o apoio dos demais membros da coalizão de governo para inserir a proposta como política pública de educação.

Os funcionários do ministério disseram que podem ser necessários de dez a 15 anos para formar um número suficiente de professores a ponto de tornar o chinês universalmente disponível nas escolas do país. "Isso depende apenas de as faculdades de formação de professores expandirem os seus programas", afirmou Björklund. "Se decidirmos fazer isso, será possível, com certeza."

A Suécia mantém crescentes laços econômicos com a China por meio de grandes companhias suecas, como a Ericsson e a Hennes & Mauritz (rede varejista), que estão investindo pesado em território chinês. O país escandinavo também tem se mostrado bastante aberto aos investimentos vindos da China, entre os quais a tomada de controle da Volvo Cars, sediada em Gotemburgo, pela montadora chinesa Geely, no ano passado.

As empresas chinesas, além disso, estão no centro dos esforços destinados a salvar do colapso a Saab Automobile, outra montadora sueca. "Se voltarmos os olhos para a próxima geração, é quase inevitável não pensar em outra coisa a não ser em que a China será um ator mundial muito importante", argumenta Björklund.


Da Redação, com informações do Valor Econômico
Fonte

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Primeira turma de mandarim na FGV

No dia 17 de maio de 2011, terça-feira, começou a primeira turma do curso de mandarim na FGV. O curso é realizado através do Projeto de Cursos de Idiomas da Diretoria Internacional, DINT/FGV, e em parceria com OiChina.

As aulas são ministradas pela professora Liou, diretora do OiChina, e Relações Internacionais oficial do Governo da China por mais de dez anos.

A primeira turma de mandarim é composta por alunos de graduação, professores e funcionários da FGV. Segundo o aluno Murillo Dias, que é professor do FGV Management e coordenador do MBA Global Premium e aluno, “o mandarim deve ser realmente considerado como o idioma do futuro”, disse.

O projeto é coordenado por Fabiana Mayrinck, assistente internacional da DINT, e tem como objetivo promover a capacitação dos alunos, professores e funcionários da FGV no aprendizado de um novo idioma. Também existem parcerias para o ensino de espanhol, português para estrangeiros e alemão.

O curso foi aberto por Luiz Estevam Lopes Gonçalves, gerente de Operações Internacionais da DINT. Ronnie Lins de Almeida, coordenador da FGV Projetos e aluno do OiChina, afirma que o idioma nem é tão difícil assim. No entanto, “é necessário ter foco e dedicação”, comenta.
As aulas de mandarim acontecem às terças-feiras, das 13h30min às 15h30min, na sede Botafogo.




Vagas para corretores que falem mandarim

Executivos de multinacionais que se encontram no Brasil a trabalho e investidores estrangeiros estão provocando um verdadeiro boom de compra de imóveis no país, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo.

O mercado está para gringo

Eles não falam português, mas entendem muito bem a linguagem dos cifrões, milhões e polpudos percentuais de retorno. Cada vez mais estrangeiros vêm investindo no setor de imóveis brasileiro, atraídos pela forte expansão da economia. O volume de negociações nas imobiliárias disparou. Especializada em imóveis de alto luxo, a Judice & Araujo (J&A) fechou R$25 milhões em vendas no Estado do Rio para clientes internacionais de janeiro a maio, alta de 150% sobre igual período de 2010.

O perfil é variado, e a moeda é o milhão: executivos que vêm morar no país a trabalho; residentes no exterior que passam poucos meses aqui e alugam os imóveis no resto do ano; e interessados em ganhar com a rentabilidade do aluguel ou revender as propriedades.


Segundo Michael Bamberg, presidente da Bamberg Imóveis, no Brasil a taxa de retorno média é de 12% ao ano, o dobro da Alemanha. Outro fator de atração é o preço ainda relativamente mais baixo, se comparado ao de outros países no mundo.

- Em Londres, um apartamento de classe média custa 15 mil o metro quadrado. Isso é mais que qualquer coisa no Brasil - diz João Crestana, presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).

Vagas para corretores que falem mandarim

Luigi Martins, diretor da Lopes Rio, avalia que o interesse dos estrangeiros pelo mercado imobiliário carioca foi impulsionado por notícias positivas nos últimos dois anos: UPPs, Copa 2014, Jogos 2016, pré-sal e os grandes investimentos governamentais conquistados a reboque.

Diante da procura, imobiliárias criaram setores específicos para atender aos estrangeiros e procuram contratar funcionários que, além do inglês, falem até mandarim. É o caso da Lopes Rio, onde o volume de chineses que batem à sua porta é crescente, reflexo da vinda de empresas como ZTE e Sinopec para terras cariocas. Na empresa, cada vez mais o atendimento on-line dá preferência a corretores que falem ao menos inglês ou espanhol.

Na J&A, ao todo 26 mil estrangeiros acessaram o site da empresa em busca de informações nos cinco primeiros meses do ano, a maioria franceses, americanos e ingleses. Nos últimos oito meses a China entrou no ranking dos cinco países que mais acessam a página. A participação desse púbico dobrou de 15% para 30% nos negócios da J&A, afiliada exclusiva da Christie"s Real State International no mercado fluminense desde 2007.

- Esse movimento já acontecia em 2007 e 2008, mas foi interrompido pela crise mundial. Agora voltou para ficar pelos próximos anos - avalia Frederico Judice Araujo, diretor de projetos da empresa.

Na Itaplan, o volume de vendas para estrangeiros neste ano deve chegar a R$150 milhões, o que representará um crescimento de 32% em relação a 2010. Esse valor sobe para R$300 milhões, se forem levados em conta os investimentos em incorporações e empreendimentos imobiliários, diz Fábio Rossi, diretor da Itaplan Imóveis e representante da Sotheby"s no Brasil.

O presidente do Conselho de Administração da Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil (Adit Brasil), Felipe Cavalcanti, diz que, após a crise, os estrangeiros no país passaram a ser mais direcionados para Rio e São Paulo, nos segmentos comerciais e industriais. Antes, afirma, o Nordeste concentrava a maior parte do capital estrangeiro no setor imobiliário, com a aquisição da segunda residência de europeus.



Fonte: Jornal O Globo dia 25/06/2011

terça-feira, 26 de abril de 2011

FGV e OiChina iniciam parceria

Com o forte crescimento econômico do Brasil e da China no cenário mundial, em 2011, a Fundação Getúlio Vargas e o Centro de Intercâmbio Brasil China (Curso OiChina) empreenderam parceria.

Uma turma nova de mandarim dará inicio na FGV, com previsão para dia 3 de maio.

Mais informação acesse: http://dint.fgv.br/pt-br/node/1251


segunda-feira, 25 de abril de 2011

Só inglês e espanhol não bastam

Jornal: O Globo Data: 10 de abril 2011 Caderno: Boa Chance Autora: Paula Dias

Profissionais aprendem um terceiro idioma
para enfrentar desafios globais do Mercado


Não importa se o motivo é a competitividade no mercado interno ou o processo acelerado de internacionalização das empresas. O fato é que profissionais de áreas que antes dominavam apenas o inglês - e, em alguns casos, o espanhol - agora já estão correndo atrás do aprendizado de uma terceira língua. Não é raro encontrar administradores, engenheiros (de todas as especialidades), advogados e profissionais de comunicação e marketing em cursinhos de francês, alemão e até mandarim. O objetivo é conseguir negociar de igual para igual com parceiros internacionais e se preparar para possíveis desafios fora do país.

O nível de exigência das organizações em relação ao conhecimento de outros idiomas também mudou, afirmam especialistas e professores. Se um dia falar inglês já foi uma vantagem competitiva, hoje é pré-requisito. O espanhol, que já teve seu boom como segunda língua, está indo pelo mesmo caminho. Diante do cenário, dominar um terceiro idioma - de preferência estratégico para a empresa - pode ser o 'algo mais' necessário para conseguir uma vaga ou promoção.

Renato Grinberg, diretor-geral do portal de empregos Trabalhando.com e especialista em desenvolvimento de carreira e mercado de trabalho, conta que executivos que querem atingir posições de liderança já estão se preparando:

- Muitos falam inglês fluentemente, dominam o espanhol e agora sentem a necessidade de ter noções de um terceiro idioma para entrar em contato com parceiros e fornecedores de outros países. A escolha da língua, nesse caso, deve estar relacionada ao objetivo que o profissional tem para a sua carreira ou pelo perfil da empresa em que trabalha.

Mas a necessidade de falar até três idiomas - ou mais - não se restringe apenas a posições de gerência e direção. No caso de setores aquecidos da economia, como infraestrutura, turismo e óleo e gás, por exemplo, funcionários de nível operacional estão sendo desafiados a aprimorar ou adquirir conhecimentos em outras línguas.

É o caso do engenheiro de materiais Anderson Salustiano, de 29 anos. Formado pela UFRJ, com pós em 'Sistemas offshore' pela Coppe, o funcionário da Technip Brasil - empresa de soluções tecnológicas para exploração em águas profundas e instalações marítimas - trabalha na emissão de linhas de tubulação para a construção de navios-plataforma da Petrobras.
Fluente em inglês, o profissional (que também tem noções de alemão, italiano e mandarim) agora pretende retomar o curso de francês.

- Depois que comecei a trabalhar na empresa, que é francesa, e passei a ver outros funcionários falando em francês, não tive dúvidas: devia começar a estudar o idioma - diz Salustiano, que já fez algumas aulas particulares com outros colegas no trabalho. - Tenho certeza que falar várias línguas pode abrir portas. Ano passado, fiz um curso de especialização em Roma e, apesar de as aulas serem em inglês, boa parte dos alunos era da Itália. Acabei sendo apelidado de "dicionário” porque ajudava italianos com o inglês e traduzia algumas palavras em alemão para o francês.


Procura por mandarim cresceu 32% em 2 anos

Apesar de o estudo de francês, alemão ou italiano ainda ser uma estratégia de crescimento valorizada pelo mercado, quem almeja um cargo gerencial - seja dentro ou fora do país - parece já ter entendido que assimilar noções de mandarim pode ser o empurrãozinho que faltava. Principalmente em multinacionais que lidam com empresários e investidores chineses.

A prova de que a corrida pelo aprendizado da língua já começou é o aumento da procura por cursos preparatórios. No Centro de Língua e Cultura Chinesa (Chinbra), tradicional escola de mandarim de São Paulo, a busca por cursos regulares ou intensivos do idioma cresceu 10% no ano passado, em relação a 2009. Este ano, o aumento foi de 20%. Ou seja, 32% em dois anos.

- Recebemos muitos administradores, engenheiros e profissionais de relações internacionais que representam suas multinacionais na China - conta Liang Yan, vice-diretora da Chinbra, que tem parceria com grandes empresas, como Petrobras, Bunge e Gerdau. - Montamos turmas personalizadas para as organizações e também indicamos alunos que falem o mandarim para vagas que exijam esse perfil.

A engenheira de produção Vivian Carvalho, funcionária da sede da L’Oréal, em Paris, ainda não fez um curso de idiomas com foco na sua área, mas sabe que falar vários idiomas é essencial para o seu crescimento. A profissional brasileira trabalha com o desenvolvimento técnico de novos produtos e lida, diariamente, com fornecedores e parceiros estrangeiros. Fluente em inglês, francês e alemão, além de ter noções de espanhol, ela agora pensa em fazer aulas de mandarim.

- Na Europa, a China é vista como o mercado do futuro. Trabalhar lá, bem como em outros países do Bric, se tornou obrigatório para gerentes que querem dar um salto na carreira.