quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Xangai lidera ranking do Pisa

Os estudantes de Xangai, na China, conseguiram os melhores resultados no último relatório do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), enquanto o Brasil, apesar de melhorar em comparação com o último levantamento, está na 53ª colocação entre os 65 países pesquisados no estudo elaborado pela Organização para o Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Atrás de países como Bulgária, Romênia e os latino-americanos México, Chile e Uruguai, o Brasil alcançou média geral de 401 pontos. O país, no entanto, ficou à frente da Colômbia, Argentina, Kazaquistão, Tunísia, Indonésia, Albânia, Catar, Azerbaijão, Panamá, Peru e Quirguistão.

Depois de Xangai, os alunos de 15 anos da Coreia do Sul e da Finlândia alcançaram as classificações mais elevadas. Finlandeses e sul-coreanos ficaram notavelmente acima da média dos 33 países desta organização do mundo desenvolvido que destaca especialmente os casos dos chineses que ficaram no topo pela capacidade de seus estudantes.

Neste relatório - que é realizado pela quarta vez desde 2000 - os melhores colocados são os estudantes de Xangai, cujos resultados estão acima da média tanto em compreensão de leitura quanto em matemática e ciências.

Os alunos de Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido, os países escandinavos e Portugal estão próximos da média, enquanto Espanha obteve nesta edição 481 pontos.

Deste modo, o relatório Pisa revela que, dentro da OCDE a distância que separa o país melhor situado do pior equivale a dois anos letivos; se estende a comparação entre o território com melhores resultados (Xangai) e o pior (Quirguistão) a diferença é de seis anos de escolarização.

Neste relatório foram avaliados 470 mil alunos que fizeram provas em 2009, aos quais se somaram outros 50 mil em 2010, o que faz com que representem no total cerca de 28 milhões de estudantes.

Os organizadores anteciparam que a próxima edição do relatório Pisa (em 2012) voltará a considerar matemática como a área de principal atenção e que em 2015 as ciências serão a matéria com maior peso na avaliação.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

China bate EUA na lista dos computadores mais poderosos do mundo

Tianhe-1A: o supercomputador chinês se confirmou a máquina mais poderosa do mundo em ranking publicado pelo Top500.org

A 36ª lista divulgada neste domingo pela organização TOP 500 Supercomputing Sites, confirmou o Tianhe-1A, da China, como a máquina mais rápida do mundo, à frente do Jaguar, máquina do departamento americano de energia, que liderava o ranking anterior e agora está na segunda colocação.

O Tianhe-1A, que começou a operar no final de outubro, tem capacidade de realizar 2,67 quadrilhões de cálculos por segundo, ou 2,67 petaflops/s. A supermáquina ocupa uma área de mil metros quadrados e realiza em um dia a mesma tarefa que um computador convencional demoraria 160 anos para fazer. A máquina reúne nada menos do que 7.168 servidores trabalhando em conjunto.

O computador chinês chegou a ter sua performance questionada por especialistas, que chegaram a dizer que o computador possui grave incompatibilidade de software e hardware, que impede, por exemplo, seu uso para fins militares.

Em terceiro lugar na lista divulgada pelo Top500 ficou outra máquina chinesa, a Nebulae, que possui capacidade de processamento de 1,27 petaflop por segundo e fica no Centro Nacional de Supercomputação da China, em Shenzen.

Nas dez primeiras colocações da lista ainda aparecem megacomputadores do Japão, da França e Alemanha. Veja na tabela abaixo a lista dos dez computadores mais rápidos do mundo.

Os supercomputadores mais poderosos do mundo

PosiçãoNome PaísCapacidade de processamento
1 Tianhe-1A China2,67 Petaflops
2 JaguarEstados Unidos1,76 Petaflops
3 NebulaeChina1,27 Petaflops
4 Tsubame 2.0Japão 1,19 Petaflops
5 HopperEstados Unidos 1,05 Petaflops
6 Tera-100França 1,05 Petaflops
7 RoadrunnerEstados Unidos1,04 Petaflops
8 Kraken XT5Estados Unidos831.7 Teraflops
9 JugeneAlemanha 825,5 Teraflops
10 CieloEstados Unidos816.6 Teraflops

Fonte: O Globo

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Balé da China faz a primeira apresentação no Brasil



Uma das companhias mais importantes e tradicionais do mundo está no Brasil pela primeira vez. É o Balé Nacional da China, a unica companhia estatal do país e uma das mais prestigiados do mundo, considerada como um dos mais importantes grupos em atividade atualmente, que estreia, em Curitiba uma superprodução. O espetáculo Lanternas Vermelhas.

Os bailarinos testaram neste sábado o palco do teatro Guaíra. Sessenta técnicos chineses e 90 brasileiros trabalharam durante dois dias na instalação de luzes, na montagem dos cenários e na organização do figurino, que tem mais de 200 peças.

Uma superprodução, com onze trocas de cenário, quatro trocas de roupa, 70 bailarinos em cena. Mas na hora de fazer as exigências para a vinda ao Brasil, os chineses preferiram a simplicidade. O principal pedido: água quente à vontade, para manter as garrafinhas de chá sempre cheias.

Fundado no fim dos anos 50, o Balé Nacional da China não aceita estrangeiros e é mantida pelo governo chinês. Na primeira passagem pela América do Sul, o grupo apresenta um espetáculo adaptado do cinema. O balé Lanternas Vermelhas mostra a história de uma jovem que é obrigada a se casar com um homem mais velho e conviver com as outras esposas dele.

Wang Chimin é bailarino desde os dez anos. Hoje com 31 diz ter orgulho de poder mostrar a própria cultura em países diferentes.

"É uma história sobre os relacionamentos", diz ela. "Os brasileiros lidam com isso de um jeito mais caloroso. Já os chineses são tímidos, mas todo mundo entende quando o assunto é o amor."


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“O Oriente encontra o Ocidente em estilo épico” – Sunday Times

“Os chineses inventaram a pólvora. O ocidente inventou o balé clássico. Coloque os dois juntos e espere encontrar um balé explosivo! Os bailarinos possuem uma incrível base técnica – fortemente influenciada pela escola russa com deliciosos toques do discreto estilo inglês – com piruetas sensacionais, extensões maravilhosas e excelentes pés.” – New York Post

Lanternas Vermelhas
17 a 21 novembro
Teatro Municipal - Rio de Janeiro

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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Aprensentação da aluna Carolina do OiChina


Nossa aluna Carolina, começou a fazer o curso no OiChina em julho de 2009, sem saber escrever nenhum hanzi (ideograma chines). Ela finalizou o estudo de nível iniciante e atualmente está entrando no nível intermediário.

Hoje ela tem domínio de cerca de 1500 hanzi, e é capaz de se comunicar fluentemente e escrever em chinês. Parabéns para ela!


Leia também o depoimento da Carolina sobre a importância de conhecimento do Hanzi:

Nunca vou me esquecer do meu primeiro passeio pelas ruas de Guangzhou... Os ouvidos registravam uma mistura de cantonês e mandarim, enquanto que os olhos se perdiam nos ideogramas, muitos ideogramas! Uma senhora se aproximou de mim e me contou uma história longuissima... Eu não entendi uma palavra...

Passei um pouco mais de dois anos trabalhando na China: um ano em Guangzhou e um ano em Beijing. Falo varias linguas fluentemente, inclusive o ingles e o alemao, mas logo percebi que nenhuma delas me ajudaria no dia-a-dia. Como e importante dominar pelo menos um nivel basico de chines para se ‘’sobreviver’’ na China! Enquanto que a rotina e os colegas de trabalho me ensinaram a me virar com dialogos simples, o mundo dos ideogramas continuou um misterio para mim. E eles, e claro, sempre presentes em placas de transito, letreiros de lojas, quadros de aviso, cardapios, karaoke (febre nacional) ou qualquer lugar que eu olhasse, tornando coisas simples do dia-a-dia em complicadas.

De volta ao Rio de Janeiro, resolvi vencer esse receio, e fiquei muito feliz de ter encontrado OiChina. Seu método de ensino facilita o aprendizado, e em pouco mais de 3 semanas já cobrimos aproximadamente 80 ideogramas. É uma delícia ver que, aos poucos, as palavras, frases e seus sentidos vão se formando. Hoje, acredito piamente que não basta so falar chinês, e que a escrita e importantissima para um melhor entendimento de sua cultura e tradições.

Obrigada OiChina!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Pinyin é muito bom mas não tem substituto para o “Hanzi” (catacter chinês)

Photobucket
(John e sua esposa na China)

Texto escrito por John Wilkinson
Professor doutorado da UFFRJ, aluno do OiChina


Ano passado eu e a minha esposa fomos para China durante um mês e visitamos muitas cidades do Norte ao Sul viajando de avião, de trem, de ônibus e de carro. Antes de ir, eu fiz um curso intensivo de um mês de “pinyin” com a professora (laoshi) do OiChina.

“Pinyin” é uma ótima introdução ao Mandarim porque faz uma tradução fonética dos caracteres chineses e você pode estudar como se fosse uma língua estrangeira qualquer. Aprendi muitas frases e talvez mais importante os sons porque pinyin coloca acentos acima das palavras indicando a sua tonalidade. Foi muito útil na viagem e minha esposa, que não tinha feito o curso, rapidamente adotou frases como “duoshao qian” (how much?) e “cesuo zai narli” (onde fica o banheiro?). Não só isso. O pinyin ajuda você a estabelecer aquele tão importante “primeiro contato” como os Chineses seja em transporte, hotéis, restaurantes, lojas ou andando nas ruas. “Ola”, “onde fica...”, “queremos ir..”, “por favor...”, “prazer em conhecer”, “eu me chamo”, “somos do Brasil”, “quantos anos tem?”, “muito bonito” e outra dezena de frases são tantas “abre portas” para entrar mais no mundo da China e do seu povo.

Mas a China não é pinyin e por todo lado enfrentamos esse mistério do “hanzi”, o Chinês escrito – nomes de lojas, direções, menus, manchetes de jornais – que ficou como uma grande barreira dizendo “ daqui você não passa”. Assim, na nossa volta, resolvi enfrentar a fera e comecei a aprender “a lingua verdadeira”. Não está sendo fácil. Os pictogramas, onde você pode adivinhar a sentido a partir do desenho, são poucas, como também as dicas fonéticas. Exige muito treino, o que para nós hoje em dia, correndo sempre contra o tempo, é difícil. Ainda estou nos meus primeiros passos e não sei ainda até onde posso chegar, mas estou começando a automatizar umas dezenas de caracteres e posso até escrever uma frase inteira.

Sempre fiquei duvidando que um chinês podia anotar uma aula naqueles caracteres tão complicados, mas agora estou vendo que talvez seja possível mesmo. Para mim, o prazer do senso de avanço me veio no momento que podia ler pela primeira vez um manchete num jornal chinês. A partir daí sabia que não tinha volta e vou dominar essa fera no OiChina!

A turma canta música Parabéns em chinês

Feliz aniversário para nossos alunos Ronaldo e Danielle!
A turma cantou na sexta-feira, a primeira música chinesa que aprendeu no OiChina: 'Feliz Aniverário' (生日快乐) .