sábado, 29 de outubro de 2011

China é o terceiro país que mais recebe turistas no mundo

Cidade Proibida de Beijing


A China ultrapassou a Espanha e é o terceiro destino turístico mais visitado do mundo, atrás somente da França e dos Estados Unidos, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (28) em Turim, na apresentação do TurisMonitor 2012.

O levantamento, realizado pelo Centro de Estudos do Touring Club Italiano, com a contribuição da companhia aérea Alitalia, mostra que em 2010 a China registrou 55,7 milhões de desembarques, um aumento de 9,4% em relação ao ano anterior.

A França, por sua vez, manteve a dianteira com 76,8 milhões de visitas, número que se mostra estável desde 2009. O segundo lugar é ocupado pelos Estados Unidos, que teve, por sua vez, 59,8 milhões, uma quantidade 8,8% maior do que há dois anos.

A Espanha, embora tenha tido crescimento de 1% nos desembarques, foi visitada 52,7 milhões de vezes, número que a coloca à frente da Itália, com 43,6 milhões de chegadas.

O avanço chinês também é percebido na classificação dos países que mais gastam com turismo, que tem a Alemanha como líder, com R$ 135,2 bilhões (78,1 bilhões de dólares) em 2010, seguido por Estados Unidos com R$ 129,8 bilhões (75,5 bilhões de dólares) e da China, que superou o Reino Unido, com R$ 95,2 bilhões (55 bilhões de dólares), um crescimento de 25,6% em relação a 2009.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Depoimento do aluno Luiz Depine

Luiz Depine, presidente da Associação Brasileira de Carbono (ABCarb), iniciou o estudo de mandarim no OiChina em abril de 2010. Um dos motivos era que Luiz ia participar do congresso internacional de carbono em Shanghai.

Com mais de 60 anos, foi um dos alunos mais dedicados da turma. Como tem pouco tempo para estudar, devido ao trabalho, Luiz faz resumos e criou uma lista de vocabulário. Sempre leva a folha onde quer que vá, estudando e praticando o idioma enquanto espera na fila ou em viagens . Com todo esforço e disciplina, durante um ano e meio, Luiz obteve o resultado esperado e até uma surpresa: ser aplaudido pela plateia de centenas chineses.

Nossos parabéns para Luiz!

A seguir o Luiz nos conta a viagem dele na China:

Photobucket

Prezados,


No início do mês de agosto de 2011 retornei de uma viagem à China onde fui a trabalho e aproveitei para fazer algum turismo.

Conheci os principais pontos turísticos de Beijing, Xi’An e Shang Hai.

Em Beijing, embora a “Cidade Proibida” seja muito bonita e interessante, o ponto alto é, sem nenhuma dúvida, a Grande Muralha. Aconselho, também, a visita ao Palácio de Verão e ao Templo do Lama.

Viaja-se, aproximadamente, duas horas de avião para chegar à Xi’An, mas vale a pena para visitar os guerreiros de terracota. São centenas de guerreiros, não existem dois iguais e somente um foi encontrado inteiro porque toda a área foi destruída, pelos mongóis, no passado. Cada guerreiro está sendo restaurado individualmente. É um fantástico trabalho de recuperação arqueológica.

Shang Hai é uma cidade cosmopolita que impressiona pelo tamanho e pela sua arquitetura. A região do Bund não pode deixar de ser visitada. A região mais conhecida para compras é a área de pedestre da Nan Jing Lu (Nan Jing Road).

Apesar de ter caminhado por essas três cidades, pelos locais mais diversos, não fui capaz de encontrar um pedaço de papel ou uma guimba de cigarro no chão, embora não me lembre de ter visto nenhuma lata de lixo. Mesmo nos locais turísticos, onde o volume de pessoas atinge às dezenas de milhares, a limpeza é completa e total.

Eu tinha muito receio da alimentação porque minha esposa é alérgica a vários tipos de condimentos, mas freqüentei somente os restaurantes classificados como A (alto nível) e não tive nenhum problema. Quanto aos preços, não há comparação com o Brasil. Come-se nesses restaurantes classe A por um valor mais baixo que “pé-sujo” no Brasil. Dos hotéis, então, não há termo de comparação. Hotéis cinco estrelas na China tem valor correspondente a hotéis de uma ou duas estrelas no Rio de Janeiro.

O povo chinês tem perfeita consciência da dificuldade e da barreira que sua língua impõe para o relacionamento com o mundo ocidental, sendo assim, qualquer coisa que for (ou puder) dita em mandarim vai triplicar a atenção que lhe será dada na China. Houve situação em que todas as atendentes de uma loja vieram conhecer o estrangeiro que foi capaz de dizer duas ou três palavras em mandarim. É altamente recomendável fazer qualquer tipo de comunicação em Mandarim, mesmo que a pronúncia não seja excelente, porque eles vão reconhecer o esforço.

Falando de pronúncia, os tons, em Mandarim, são fundamentais. Existe uma quase impossibilidade de comunicação se não forem utilizados os tons corretos. Por isso, escrever em Mandarim é muito importante. Se não for possível se fazer entender falando é possível se comunicar através da escrita com bastante facilidade. Todos entendem o Mandarim simplificado que aprendemos. Por exemplo, não é um hábito chinês tomar café após as refeições, e sim o chá. Quando solicitei café, em Mandarim, não consegui me fazer entender por utilizar os tons errados, mas obtive o que queria, juntamente com a atenção dos atendentes do restaurante, por escrever café em Mandarim no guardanapo de papel. Eu diria que sem os tons corretos, a pronúncia de qualquer palavra é quase inútil.

Ao final do congresso do qual eu participei, convidei a audiência a vir ao Brasil em 2013 e utilizei o Mandarim no meu último slide, ao mesmo tempo em que pronunciava algumas poucas palavras em chinês. Esse foi, sem dúvida, o ponto alto da viagem pela calorosa recepção e reconhecimento da platéia chinesa. Eu imaginava que lhes agradaria o uso do Mandarim, da mesma forma que nos agrada quando um estrangeiro tenta se comunicar em português aqui no Brasil, só que a reação da platéia superou em muito minhas expectativas.

Agradeço à Professora Liu e ao OiChina pela confiança que me deram de visitar à China sem medo e, principalmente, de me dirigir a uma platéia de mais de 600 pessoas em um língua que há um ano atrás me era completamente desconhecida.

Luiz Depine de Castro.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Alunos do OiChina no TV Brasil

oichina curso de mandarim


No dia 28 de agosto, um domingo, vai ao ar, no canal TV Brasil, o programa TV Piá sobre o aumento do número de crianças que começaram a estudar o mandarim, o idioma oficial da China.

Em junho, jornalistas do programa TV Piá fizeram gravações e entrevistas com alunos do OiChina, que estudam e gostam da cultura chinesa. A maioria começou o curso estimulados pelos pais a serem futuros poliglotas e buscar diferenciais no mercado de trabalho. Porém, algumas crianças já mostram desde novas interesse na língua.


Crianças como Ana Carolina, de 9 anos, aluna do OiChina. Ela se dizia apaixonada pela cultura chinesa desde 3 anos de idade e sempre quis conhecer a China e o idioma. Brincava que se tivesse um buraco no chão era para chegar até a China. Ana encontrou o curso OiChina nesse ano e decidiu se dedicar ao estudo da cultura chinesa. A mãe da Ana Carolina revelou que a filha fez um caminho inverso, em vez de estudar inglês como outros colegas, a Ana está estudando primeiro o Mandarim, que é o idioma que mais gosta, e depois vai começar os cursos de inglês e espanhol."


oichina curso de mandarim


oichina curso de mandarim


oichina curso de mandarim
oichina curso de mandarim

Olho no futuro: Suécia estuda incluir chinês no currículo escolar

"O chinês será muito mais importante, do ponto de vista econômico, que o francês ou o espanhol", disse ele ao jornal econômico Dagens Industri. Outros países ocidentais também começaram a introduzir o ensino do mandarim nos currículos escolares, em reconhecimento ao crescente papel da China no cenário mundial — mas o plano de Björklung pretende pôr a Suécia na dianteira.

Conforme sua proposta, o inglês continuará obrigatório para as crianças. O chinês, entretanto, será acrescentado ao leque de opções de línguas estrangeiras adicionais disponível em todas as escolas primárias e secundárias, juntamente com o francês, o espanhol e o alemão.

A Suécia é, há muito tempo, conhecida por possuir um dos níveis mais altos de qualificação em língua inglesa fora do universo anglo-saxão. Sua pretendida adoção do chinês no currículo escolar pode ser vista como símbolo de uma mudança do poder em direção à Ásia. "Nem todo mundo no universo empresarial fala inglês", disse Björklund. "Empresas muito capacitadas estão saindo da Europa e se mudando para a China."

Funcionários do Ministério da Educação sueco enfatizaram que Björklund não quer solapar a tradicional proficiência da Suécia na língua inglesa — mas ponderaram que o atual leque de opções de línguas estrangeiras é "eurocêntrico demais". Eles descreveram a sugestão como uma proposta pessoal de Björklund, que é dirigente do Partido Liberal. O ministro disse que buscará o apoio dos demais membros da coalizão de governo para inserir a proposta como política pública de educação.

Os funcionários do ministério disseram que podem ser necessários de dez a 15 anos para formar um número suficiente de professores a ponto de tornar o chinês universalmente disponível nas escolas do país. "Isso depende apenas de as faculdades de formação de professores expandirem os seus programas", afirmou Björklund. "Se decidirmos fazer isso, será possível, com certeza."

A Suécia mantém crescentes laços econômicos com a China por meio de grandes companhias suecas, como a Ericsson e a Hennes & Mauritz (rede varejista), que estão investindo pesado em território chinês. O país escandinavo também tem se mostrado bastante aberto aos investimentos vindos da China, entre os quais a tomada de controle da Volvo Cars, sediada em Gotemburgo, pela montadora chinesa Geely, no ano passado.

As empresas chinesas, além disso, estão no centro dos esforços destinados a salvar do colapso a Saab Automobile, outra montadora sueca. "Se voltarmos os olhos para a próxima geração, é quase inevitável não pensar em outra coisa a não ser em que a China será um ator mundial muito importante", argumenta Björklund.


Da Redação, com informações do Valor Econômico
Fonte

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Primeira turma de mandarim na FGV

No dia 17 de maio de 2011, terça-feira, começou a primeira turma do curso de mandarim na FGV. O curso é realizado através do Projeto de Cursos de Idiomas da Diretoria Internacional, DINT/FGV, e em parceria com OiChina.

As aulas são ministradas pela professora Liou, diretora do OiChina, e Relações Internacionais oficial do Governo da China por mais de dez anos.

A primeira turma de mandarim é composta por alunos de graduação, professores e funcionários da FGV. Segundo o aluno Murillo Dias, que é professor do FGV Management e coordenador do MBA Global Premium e aluno, “o mandarim deve ser realmente considerado como o idioma do futuro”, disse.

O projeto é coordenado por Fabiana Mayrinck, assistente internacional da DINT, e tem como objetivo promover a capacitação dos alunos, professores e funcionários da FGV no aprendizado de um novo idioma. Também existem parcerias para o ensino de espanhol, português para estrangeiros e alemão.

O curso foi aberto por Luiz Estevam Lopes Gonçalves, gerente de Operações Internacionais da DINT. Ronnie Lins de Almeida, coordenador da FGV Projetos e aluno do OiChina, afirma que o idioma nem é tão difícil assim. No entanto, “é necessário ter foco e dedicação”, comenta.
As aulas de mandarim acontecem às terças-feiras, das 13h30min às 15h30min, na sede Botafogo.




Vagas para corretores que falem mandarim

Executivos de multinacionais que se encontram no Brasil a trabalho e investidores estrangeiros estão provocando um verdadeiro boom de compra de imóveis no país, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo.

O mercado está para gringo

Eles não falam português, mas entendem muito bem a linguagem dos cifrões, milhões e polpudos percentuais de retorno. Cada vez mais estrangeiros vêm investindo no setor de imóveis brasileiro, atraídos pela forte expansão da economia. O volume de negociações nas imobiliárias disparou. Especializada em imóveis de alto luxo, a Judice & Araujo (J&A) fechou R$25 milhões em vendas no Estado do Rio para clientes internacionais de janeiro a maio, alta de 150% sobre igual período de 2010.

O perfil é variado, e a moeda é o milhão: executivos que vêm morar no país a trabalho; residentes no exterior que passam poucos meses aqui e alugam os imóveis no resto do ano; e interessados em ganhar com a rentabilidade do aluguel ou revender as propriedades.


Segundo Michael Bamberg, presidente da Bamberg Imóveis, no Brasil a taxa de retorno média é de 12% ao ano, o dobro da Alemanha. Outro fator de atração é o preço ainda relativamente mais baixo, se comparado ao de outros países no mundo.

- Em Londres, um apartamento de classe média custa 15 mil o metro quadrado. Isso é mais que qualquer coisa no Brasil - diz João Crestana, presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).

Vagas para corretores que falem mandarim

Luigi Martins, diretor da Lopes Rio, avalia que o interesse dos estrangeiros pelo mercado imobiliário carioca foi impulsionado por notícias positivas nos últimos dois anos: UPPs, Copa 2014, Jogos 2016, pré-sal e os grandes investimentos governamentais conquistados a reboque.

Diante da procura, imobiliárias criaram setores específicos para atender aos estrangeiros e procuram contratar funcionários que, além do inglês, falem até mandarim. É o caso da Lopes Rio, onde o volume de chineses que batem à sua porta é crescente, reflexo da vinda de empresas como ZTE e Sinopec para terras cariocas. Na empresa, cada vez mais o atendimento on-line dá preferência a corretores que falem ao menos inglês ou espanhol.

Na J&A, ao todo 26 mil estrangeiros acessaram o site da empresa em busca de informações nos cinco primeiros meses do ano, a maioria franceses, americanos e ingleses. Nos últimos oito meses a China entrou no ranking dos cinco países que mais acessam a página. A participação desse púbico dobrou de 15% para 30% nos negócios da J&A, afiliada exclusiva da Christie"s Real State International no mercado fluminense desde 2007.

- Esse movimento já acontecia em 2007 e 2008, mas foi interrompido pela crise mundial. Agora voltou para ficar pelos próximos anos - avalia Frederico Judice Araujo, diretor de projetos da empresa.

Na Itaplan, o volume de vendas para estrangeiros neste ano deve chegar a R$150 milhões, o que representará um crescimento de 32% em relação a 2010. Esse valor sobe para R$300 milhões, se forem levados em conta os investimentos em incorporações e empreendimentos imobiliários, diz Fábio Rossi, diretor da Itaplan Imóveis e representante da Sotheby"s no Brasil.

O presidente do Conselho de Administração da Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil (Adit Brasil), Felipe Cavalcanti, diz que, após a crise, os estrangeiros no país passaram a ser mais direcionados para Rio e São Paulo, nos segmentos comerciais e industriais. Antes, afirma, o Nordeste concentrava a maior parte do capital estrangeiro no setor imobiliário, com a aquisição da segunda residência de europeus.



Fonte: Jornal O Globo dia 25/06/2011